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8 de fevereiro de 2022

Artigo: Dieta rica em fibras melhora resposta da imunoterapia contra câncer de pele melanoma, diz estudo

Artigo: Dieta rica em fibras melhora resposta da imunoterapia contra câncer de pele melanoma, diz estudo (Imagem:assessoria de imprensa)


Uma dieta rica em fibras pode ajudar o organismo de diversas formas, atuando na prevenção de doenças e, segundo um estudo recente, melhorando a resposta do tratamento do câncer de pele do tipo melanoma. “Esse é o tipo de câncer de pele mais mortal. Ele pode se espalhar para outras partes do corpo precocemente, quando as lesões ainda são muito pequenas”, explica a Dra. Patrícia Mafra, dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. O estudo mostrou que pacientes com melanoma recebendo imunoterapia, um tratamento que torna mais fácil para o sistema imunológico matar células cancerosas, respondem melhor à terapia quando suas dietas são ricas em fibras. O trabalho, resultado de uma grande colaboração internacional, foi publicado no final de dezembro na revista Science. “As fibras dietéticas e os probióticos têm relação direta com a saúde da microbiota intestinal que, por sua vez, tem influência na resposta terapêutica da imunoterapia, segundo diversos estudos. Isso por que muitas das células imunes, com uma atividade contínua, intensa e silenciosa, estão associadas ao intestino”, acrescenta a médica nutróloga Dra. Marcella Garcez, professora e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN).


            Segundo as últimas projeções do INCA (Instituto Nacional de Câncer), em 2020 a estimativa de novos casos de melanoma no Brasil é de 8.450, sendo 4.200 homens e 4.250 mulheres (2020 - INCA). “Um dos cânceres mais agressivos, o melanoma mata muitas vezes por conta de metástases ou se espalhando para outros órgãos, como fígado, pulmões e cérebro”, diz a Dra. Patrícia.


            O estudo, liderado pela Universidade do Texas e pelo National Institutes of Health, estudou como os padrões alimentares podem estar relacionados com a melhora da resposta do tratamento desse tipo de câncer de pele. O trabalho se concentra em uma técnica terapêutica chamada bloqueio de ponto de verificação imunológico, muitas vezes referido por suas iniciais de ICB, que revolucionou o tratamento do melanoma e do câncer em geral. “A terapia com ICB depende de drogas inibidoras que bloqueiam proteínas chamadas checkpoints, que são produzidas por certas células do sistema imunológico - células T, por exemplo - e também por algumas células cancerosas”, explica a Dra. Patrícia. Os pontos de verificação ajudam a evitar que as respostas imunológicas sejam muito fortes, mas às vezes isso significa impedir que as células T matem as células cancerosas. Assim, quando os pontos de controle são bloqueados, as células T podem fazer um trabalho melhor de matar as células cancerosas. E aí entra a fibra: o estudo mostrou que a resposta terapêutica é melhor em pacientes que ingerem mais fibras.


            Segundo a Dra. Marcella, o microbioma de uma pessoa é moldado por uma ampla gama de fatores ambientais, incluindo alimentos e medicamentos, enquanto a genética humana é responsável por uma proporção muito menor da variação do microbioma de pessoa para pessoa. “A microbiota intestinal humana é uma comunidade complexa de mais de 30 trilhões de células microbianas de cerca de 1.000 espécies bacterianas diferentes. Mais estudos ainda precisam confirmar se a ingestão de fibra alimentar e o uso de probióticos disponíveis no mercado afetam a resposta da imunoterapia em pacientes com câncer”, diz a médica nutróloga.


            Neste estudo, os pesquisadores analisaram centenas de pacientes com melanoma, analisando seus microbiomas intestinais, hábitos alimentares, uso de fibras prebióticas, probióticos, características da doença e resultados do tratamento. Um estudo paralelo envolvendo ratos com implantes de tumores também fez parte da pesquisa. “Na porção humana do estudo, a maior ingestão de fibra alimentar foi associada à não progressão da doença entre os pacientes em imunoterapia; os benefícios mais pronunciados foram encontrados em pacientes com grande ingestão de fibra alimentar e sem uso de probióticos”, diz a Dra. Marcella.


            O modelo em ratos gerou resultados semelhantes. “Como os resultados humanos não poderiam atribuir causalidade - pela ocorrência de outras variáveis não medidas no estudo, assim os pesquisadores testaram também a tese em ratos. Os resultados nos animais apoiam a ideia de que a imunidade antitumoral é mais forte com uma dieta rica em fibras e sem probióticos”, diz a Dra. Patrícia.


O que são fibras e como incluí-las na dieta


         A fibra é um carboidrato não digerível no trato gastrointestinal superior e é disponível em duas formas: insolúvel (que ajuda você a se sentir satisfeito e estimula a o bom funcionamento do intestino) e solúvel (que além das funções de fibra alimentar, ajuda a reduzir o colesterol, o açúcar no sangue e ainda é substrato para o crescimento de bactérias benéficas da microbiota, com impactos positivos no sistema imune). Alimentos que contêm fibras geralmente apresentam uma mistura dos dois tipos, mas cereais integrais, grãos, vegetais, verduras folhosas, cascas de frutos e sementes contêm principalmente fibras insolúveis. “Boas fontes de fibras solúveis incluem cereais como cevada, aveia e arroz integral, leguminosa como feijão, ervilhas e lentilhas, sementes como chia, linhaça e nozes, vegetais, frutas como maçãs, bananas, frutas cítricas e peras”, diz a médica nutróloga. Os benefícios da fibra para a saúde - que incluem reduções no colesterol, pressão arterial e peso corporal - foram observados em níveis de consumo com pelo menos 25 a 29 gramas de fibra por dia, de acordo com estudos. O brasileiro médio consome apenas cerca de 10 a 15 gramas de fibra diariamente.


Melanoma: a importância do diagnóstico precoce


            A prevenção ainda é o melhor método contra o melanoma e isso pode ser feito com o uso diário do protetor solar. Por ser extremamente agressivo, esse câncer de pele pode ser detectado por meio do autoexame da pele – quanto antes for diagnosticado, melhor o prognóstico; o melanoma é caracterizado por uma lesão que muda de forma, cor, tamanho, sangra ou desenvolve uma borda irregular. “Uma nova grande mancha marrom na pele, às vezes contendo manchas escuras salpicadas; um novo ponto na pele que muda de tamanho, forma ou cor; uma ferida que não cicatriza; tudo isso pode ser sintoma de um câncer melanoma”, diz a dermatologista. Uma das formas de acelerar o diagnóstico do câncer de pele é por meio do autoexame do tecido cutâneo, utilizando principalmente a regra de manchas e lesões ABCDE (A de assimétrica, B de bordas irregulares, C de cores desiguais, D de diâmetro maior que 6 milímetros e E de evolução – quando crescem aceleradamente). “Basta alguns minutos, uma vez por mês, de preferência com luz natural, de frente para o espelho para verificar alguma mudança na pele, com relação às manchas, pintas e lesões. Normalmente, surge uma ferida pequena com casquinha que sangra facilmente. Consideramos que essa é a primeira etapa do problema, onde o próprio paciente pode pesquisar. Além disso, se a ferida for maior que seis milímetros, se houver coloração dupla ou tripla e se não cicatrizar em quatro semanas, é fundamental procurar o médico imediatamente para obter um diagnóstico preciso e tratamento adequado que, normalmente, é cirúrgico para retirada total da lesão e deve ser realizado o mais precocemente possível”, finaliza a dermatologista Dra. Patrícia Mafra.


FONTE:


*DRA. PATRÍCIA MAFRA: Dermatologista, membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Graduada em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais (FCM-MG), com estágio em Dermatologia pelo Grupo Santa Casa e acompanhamento do Serviço de Ginecologia e Sexologia do Hospital Mater Dei, Dra. Patrícia Mafra é expert em injetáveis e speaker em eventos nacionais e internacionais, palestrando sobre temas ligados à área de atuação. A dermatologista também foi preceptora de Medicina Estética do Instituto Superior de Medicina (ISMD).


*DRA. MARCELLA GARCEZ: Médica Nutróloga, Mestre em Ciências da Saúde pela Escola de Medicina da PUCPR, Diretora da Associação Brasileira de Nutrologia e Docente do Curso Nacional de Nutrologia da ABRAN. A médica é Membro da Câmara Técnica de Nutrologia do CRMPR, Coordenadora da Liga Acadêmica de Nutrologia do Paraná e Pesquisadora em Suplementos Alimentares no Serviço de Nutrologia do Hospital do Servidor Público de São Paulo. Além disso, é membro da Sociedade Brasileira de Medicina Estética e da Sociedade Brasileira para o Estudo do Envelhecimento. 














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21 de janeiro de 2022

Risada de porco” pode indicar algum problema de saúde?

Eliezer  BBB22 Foto: Divulgação Rede Globo/instagram



Você já deve ter passado pela seguinte situação: reunido com amigos, em um momento de descontração, alguém solta aquela risada parecida com um ronco de um porco. O problema, que pode ser divertido para uns e constrangedor para outros, ganhou destaque recentemente, na última edição do reality show Big Brother Brasil, graças à gargalhada bastante característica do participante Eliezer.


Questionado pelos colegas da casa, que acharam que o designer estava brincando, o brother explicou que sempre teve a tal “risada de porquinho”, algo que considerava normal. Mas será que é normal mesmo? O médico Arnaldo Braga Tamiso, otorrinolaringologista do Hospital Paulista, explica o porquê de algumas pessoas riem desse jeito.


“A risada com escape de ar pela garganta, como é chamado esse tipo de gargalhada, pode acontecer por diversos motivos. Entre eles a obstrução nasal por algum desvio de septo ou aumento das carnes esponjosas, flacidez ou malformações no palato mole, quando a pessoa não consegue fechar a comunicação da passagem de ar entre a garganta e o nariz”, explica.



O problema é grave?



De acordo com o especialista, a “risada de porco” não é um problema grave, porém, é necessário atenção, já que existe uma ligação com distúrbios respiratórios, como ronco noturno e/ou apneia de sono, respiração oral associada à dificuldade de praticar esportes e cansaço acima do normal.


“Caso o escape de ar esteja associado a quaisquer destas dificuldades respiratórias, deve-se, sim, procurar um otorrino para avaliação.”



Tratamentos



Apesar de divertida, a risada incomum pode ser desagradável para a pessoa que sofre com o escape de ar pela garganta. Dr. Tamiso ressalta que existem tratamentos e até cirurgias para resolver o problema.


Conforme o especialista, apenas por meio de exames específicos é possível chegar à real causa da recirculação de ar. Caso seja um problema anatômico, como desvios de septo e palato curto, os procedimentos cirúrgicos podem ser indicados.


“A fonoterapia, em conjunto, feita através de exercícios de fortificação da musculatura, possui ótimos resultados, capazes de acabar com os constrangimentos causados pelas ‘risadas de porquinho’”, finaliza o médico.


Sobre o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia


Fundado em 1974, o Hospital Paulista de Otorrinolaringologia, possui mais de 40 anos de tradição no atendimento especializado em ouvido, nariz e garganta e durante sua trajetória, ampliou sua competência para outros segmentos, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, procedimentos para Cirurgia Cérvico-Facial, bem como Buco Maxilo Facial.



Em localização privilegiada, a 300 metros da estação Hospital São Paulo (linha 5-Lilás) e a 800 metros da estação Santa Cruz (linha 1-Azul/linha 5-Lilás), possui 42 leitos, UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, mensalmente, 500 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e pronto-socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.



Referência em seu segmento e com alta resolutividade, conta com um completo Centro de Medicina Diagnóstica em Otorrinolaringologia, assim como um Ambulatório de Olfato e Paladar, especializado no diagnóstico e tratamento de pacientes com perda total ou parcial dos sentidos. Dispõe de profissionais de alta capacidade oferecendo excelentes condições de suporte especializado 24 horas por dia.










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5 de julho de 2021

Dieta anti-inflamatória

 Dieta anti-inflamatória


Segundo a nutricionista Adriana Stavro, há muitas pesquisas que mostram os efeitos negativos da inflamação. Os estados inflamatórios crônicos de baixo grau são pouco compreendidos, porém sabe-se que os hábitos alimentares podem atenuar esta condição. Por isso,se você deseja reduzir ou prevenir a inflamação, baseie sua dieta em alimentos ricos em nutrientes e que contenham antioxidantes. Sua alimentação anti-inflamatória deve fornecer um equilíbrio saudável de proteína, carboidrato, gordura, vitaminas, minerais e fibras, priorizando alimentos com propriedade anti-inflamatórias.


O que é uma dieta anti-inflamatória?

Uma dieta anti-inflamatória é um plano alimentar que tem o objetivo de reduzir a inflamação crônica, que está relacionada a doenças cardiovasculares, hipertensão, ansiedade, depressão, diabetes tipo II, alguns tipos de câncer, depressão e obesidade. Não é um regime específico, mas um estilo de alimentação. Em sua essência, esta dieta é estilo mediterrânea com foco em gorduras saudáveis (azeite, nozes, amêndoas, abacate, peixes), alimentos ricos em nutrientes (frutas, verduras e legumes), carboidratos com carga glicêmica baixa (grãos integrais), ervas frescas e especiarias.


Não faz parte do cardápio:

• Bebidas açucaradas: refrigerantes e sucos de frutas adoçados

• Carboidratos refinados: pão, massa branca

• Sobremesas: biscoitos, doces, bolo e sorvete

• Carnes processadas: peito de peru, mortadela, salsichas etc.

• Salgadinhos processados: biscoitos recheados, salgadinhos

• Gorduras trans: alimentos com ingredientes parcialmente hidrogenados

• Álcool: Cerveja, gin, vodca etc.


Confira 13 alimentos que não podem faltar na sua alimentação anti-inflamatória:


UVAS ROXAS

As uvas contêm resveratrol, um composto vegetal com propriedades anti-inflamatória e antioxidante. Além disso, eles podem diminuir o risco de várias patologias, incluindo doenças cardíacas, diabetes melitos II, obesidade, Alzheimer e doenças oculares


FRUTAS VERMELHAS

As frutas vermelhas, sejam elas mirtilos, morangos, framboesas ou amoras, contêm vários micronutrientes essenciais como fibras, polifenóis e antioxidantes (antocianinas), compostos com ação no combate a inflamações. Elas não apenas reduzem a inflamação existente, mas também preparam as células para responder melhor a qualquer inflamação futura.


BRÓCOLIS

Brócolis e outros vegetais crucíferos, como couve-flor e couve de Bruxelas são ricos em vit K, C, potássio, magnésio, fibras e sulforafano. O potencial papel protetor dos vegetais crucíferos e dos componentes ativos presentes nesses vegetais, foram extensivamente estudados. Os resultados mostraram que os agentes quimio preventivos derivados desta classe de vegetais, influenciam positivamente a carcinogênese durante as fases de iniciação e promoção do desenvolvimento do câncer.


ÔMEGA-3

Salmão e outros peixes gordurosos são ricos em ácidos graxos ômega-3 (W3) DHA e EPA. As propriedades anti-inflamatórias do W3, foram descritas por seu papel na prevenção e tratamento de condições como doença arterial coronariana, diabetes, doenças inflamatórias intestinal, Alzheimer, transtorno bipolar, esquizofrenia e fibrose cística. O W3 também é benéfico para doenças autoimunes, como lúpus, artrite reumatoide, diabetes mellitus tipo 1,colite ulcerativa, psoríase e esclerose múltipla.


CÚRCUMA

A cúrcuma, um rizoma da Cúrcuma longa, é uma saborosa especiaria amarelo-laranja. Os componentes da cúrcuma são chamados de curcuminoides, O mais importante é a curcumina. A curcumina tem sido usada na medicina ayurvédica por séculos, pois não é tóxica e tem uma variedade de propriedades terapêuticas, incluindo anti-inflamatória, antioxidante, antimicrobiana, hepatoprotetora, imunoestimulante, antisséptica, analgésica e anticarcinogênica.


SEMENTES DE ABÓBORA

As sementes de abóbora contêm ácidos graxos poli-insaturados, potássio, vitamina B2 (riboflavina), folato, vit E e carotenoides, que são antioxidantes, vitaminas e minerais essenciais para o sistema imunológico. São gostosos como petiscos, mas também podem ser polvilhados em saladas ou em cima de sopas.


FOLHAS VERDES

Espinafre, couve, acelga e rúcula são ricos em antioxidantes, vitaminas e nutrientes, incluindo ácido fólico, fibra, vit A, C, E e K. Vale lembrar que o aumento do consumo de frutas e vegetais tem sido amplamente recomendado como um componente-chave de uma dieta saudável para reduzir o risco de doenças crônicas importantes, como câncer e doenças cardiovasculares (DCV), as principais causas de morte em todo o mundo.


ABACATE

Os abacates são fontes de gorduras saudáveis (monoinsaturadas), que ajudam a reduzir o colesterol e a inflamação nas articulações. Os abacates também contêm vit K, C, E, manganês, selênio e zinco. Os vários nutrientes da fruta também se mostraram benéficos na prevenção de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.


CHÁ VERDE

O chá verde rico em Catequinas (EGCG) é proposto como um suplemento dietético na prevenção de doenças cardiovasculares nas quais o estresse oxidativo (EO) e a pró-inflamação são as principais causas. O EGCG abranda o dano celular ao diminuir a reação inflamatória e reduzir a peroxidação lipídica e os radicais livres (RL) gerados pelo EO. Pesquisas sugerem que as catequinas são compostos anti-inflamatórios que impedem a formação dosRL, inibem a formação de células cancerígenas, promovem o crescimento de bactérias benéficas no intestino e reduzem o risco de Alzheimer.


TOMATES

Os tomates são fonte de licopeno. O licopeno é o pigmento que dá aos frutos vermelhos e rosados, como tomate, melancia e morango, sua cor característica. É um nutriente com propriedades antioxidantes associado a benefícios para a saúde, que vão desde a saúde do coração até a proteção contra queimaduras solares e certos tipos de câncer. Além disso pode oferecer outros benefícios, como:

• Auxiliar a visão: o licopeno pode prevenir ou retardar a formação de cataratas e reduzir o risco de degeneração macular, a principal causa de cegueira em idosos

• Papel neuro protetor: o licopeno tem recebido interesse científico especial em terapias antioxidantes destinadas a reduzir o estresse oxidativo (EO), e no tratamento de doenças como epilepsia e Alzheimer.


GRÃOS INTEGRAIS

Os grãos inteiros são aqueles que ainda possuem as três partes: o farelo (casca externa), endosperma e germe. Estes grãos contêm mais fibras, proteínas, selênio , potássio e magnésio, que os grãos refinados. Eles também têm um índice glicêmico mais baixo, que minimiza os efeitos inflamatórios que são vistos com flutuações extremas e constantes de glicose. Além disso, uma dieta rica em grãos integrais foi associada a um melhor controle de peso.


AZEITE DE OLIVA EXTRAVIRGEM

O azeite contém aproximadamente 36 compostos fenólicos, e é essa fração fenólica que é responsável pelos benefícios anti-inflamatórios, antioxidante e antimicrobiano. Os principais efeitos anti-inflamatórios do azeite são mediados pelos antioxidantes. O principal deles é o oleocanthal, que demonstrou atuar de forma semelhante ao ibuprofeno, um medicamento anti-inflamatório


CHIA

As sementes de chia são conhecidas como um superalimento. Elas oferecem todos os nove aminoácidos essenciais e, portanto, são uma proteína vegetal de alta qualidade. Mais de 80% do teor de carboidratos das sementes está na forma de fibra. A fibra é principalmente do tipo solúvel, responsável pela textura pegajosa das sementes umedecidas. Esta fibra pode ser fermentada no intestino, promovendo a formação de ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) e melhorando a saúde do cólon. Outra características importante da chia é seu alto teor de ômega-3. Na verdade, a chia é a fonte vegetal mais conhecida de W-3, ainda melhor que a semente de linhaça. Dentre os minerais mais abundantes destaca-se:


• Manganês é essencial para o metabolismo, crescimento e desenvolvimento

• Fósforo contribui para a saúde óssea e a manutenção dos tecidos

• Cobre é importante para a saúde do coração

• Selênio um importante antioxidante

• Cálcio é essencial para ossos, músculos e nervos



Adriana Stavro

Mais sobre Adriana Stavro:


Instagram -@adrianastavronutri

Adriana Stavro - Nutricionista Mestre pelo Centro Universitário São Camilo

Especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) pelo Hospital Israelita Albert Einstein

Pós graduada em Nutrição funcional pela VP e em Fitoterapia pela Courses4U














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29 de junho de 2021

É cringe? Especialista explica porque a Geração Z está cancelando a moda Millenial

 É cringe? Especialista explica porque a Geração Z está cancelando a moda Millenial


Nos últimos dias, as redes sociais foram tomadas por uma discussão liderada por dois grupos: Geração Z vs Millenials. O tópico do bate-boca, que a princípio pareceu confuso aos mais velhos, logo foi esclarecido. Quais atitudes e características da Geração Millenial (nascidos entre 1980 e 1994) é considerada “cringe” pela Geração Z (nascidos entre 1995 e 2010)?


Para entender melhor, antes é preciso esclarecer o que é “cringe”. A gíria, utilizada e popularizada pela Geração Z, significa aquilo que os Millenials popularizaram anos antes como “vergonha alheia”, ou algo considerado cafona, desatualizado. Entre os itens “cancelados” pela nova geração estão as calças skinny, que foram substituídas por itens mais confortáveis, e as sapatilhas de ponta redonda, calçado que foi trocado por tênis.


Sobre o debate ocorrido nas redes, Dani Gábriél, professora de Estratégias de Marketing em Moda na Faculdade Santa Marcelina, explica que esses itens de vestuário caíram em desuso por conta de uma macrotendência voltada ao bem-estar e o conforto.  “Isso vem muito antes da pandemia, mas com esse novo normal isso se intensifica. Com as pessoas trabalhando e estudando de casa, o importante é se sentir confortável com o que se está vestindo”.


A professora também explica que o momento atual é de um consumo cada vez mais ligado ao comportamento do consumidor. Os jovens da Geração Z, por sua vez, possuem identidades fluídas, são conhecidos por serem mais tolerantes, realistas e por defenderem um estilo de consumo ético. “Será que se existisse uma marca de sapatilhas orientada a valores éticos, humanizados, com consciência ambiental, esse item não poderia ser uma escolha para esse público?”, questiona Gábriél.


Além das calças skinny e das sapatilhas, outros itens de vestuário também vem sofrendo com o julgamento das novas gerações de consumidores, como cardigãs longos, meias soquete e calças de cintura baixa.


As tendências da Geração Z


A juventude atual, norteada por sentimentos como otimismo conforto e alegria, parece não estar preocupada em parecer algo. Ao invés disso, eles vêm adotando uma moda onde possam expressar sua individualidade, se apropriando de estilos sem gênero e da streetwear, com jeans mais amplos, como as calças mom, moletons oversized e tênis. A professora da Faculdade Santa Marcelina ainda completa a análise citando maximalismo, estilos despojados, pop art, que trazem muito brilho, cor e estamparia.


“Agora são outros tempos que estão demandando outros produtos, como calçados cada vez mais funcionais e confortáveis. O tênis sabe muito bem desempenhar esse papel, e os moletons são a grande bola da vez” esclarece Dani. “Uma diversidade de modelagens e matérias primas permite possibilidades para todos os gostos e gerações. A busca é por uma estética confortável e acolhedora”.


No entanto, a professora finaliza afirmando que ainda não é hora de jogar as calças skinny e as sapatilhas fora. “A moda caminha em um ciclo formado por trocas. O que era novo fica obsoleto rapidamente, mas, ao mesmo tempo, o atual pode ser vintage. Talvez seja um momento de férias desses itens do seu guarda-roupa, mas daqui um ano pode ser que a Geração Z ache a skinny incrível de novo”.








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