Por que fazer um check-up médico antes de viajar? (Imagem: Divulgação) |
Realizar um check-up médico antes de viajar é uma prática pouco comum entre os brasileiros, mas que precisa ser levada mais a sério por todos que pretendam passar um período longe de casa, tanto a trabalho quanto a lazer. A Coris, empresa especialista em seguro viagem e detentora do selo inédito de ‘Melhor Empresa Para se Trabalhar – GPTW’ pelo segundo ano consecutivo, explica porque é importante fazer check-up médico antes de viajar.
Consultas e exames preventivos são essenciais para detectar doenças e desequilíbrios no organismo, principalmente aqueles que não dão sinais logo no início. Afinal, não sentir nenhum tipo de sintoma ou incômodo não é sinônimo de que tudo está bem com a saúde. Infelizmente, muitos males são silenciosos e só aparecem em situações adversas.
"Viajar é sair da zona de conforto e isso sempre acaba gerando uma certa ansiedade nos turistas, deixando-os mais em alerta. Este é um sinal para que todo o funcionamento do organismo entre em um certo descompasso. Além disso, fora da rotina habitual, é comum o viajante fazer atividades que não está acostumado, não ter hora certa para comer e dormir, não se hidratar direito e até negligenciar alguns sinais de alerta que o corpo envia. É aí que mora o perigo. Se você não sabe como está sua saúde, uma simples refeição ou uma longa caminhada, por exemplo, podem resultar em uma visita ao pronto-socorro local", explica Dr. Jorge Kalil, diretor médico da Coris e doutor em medicina pela FMUSP.
"Vale ressaltar que se você não faz acompanhamento clínico para tratar ou estabilizar nenhuma doença e já realizou seu checkup anual, não é necessário repetir os mesmos exames a cada vez que for viajar. No entanto, pessoas acima de 60 anos precisam atualizar o resultado dos exames pelo menos duas vezes ao ano. É importante lembrar que, viajar com algum tipo de quadro viral, bacteriano, ou doença que possa parecer simples, pode ser prejudicial para você e para todos os passageiros (crianças e adultos) do avião, além de poder gerar complicações durante a viagem, prejudicando, assim, o que deveria ser um momento de lazer e tranquilidade", enfatiza Kalil.
Além disso, o médico também chama atenção para outros pontos. "Não esqueça de levar seus medicamentos habituais e, até mesmo, de montar um kit de primeiros socorros para adultos e crianças. O acesso aos medicamentos durante a viagem pode ser facilitado dessa forma, e evitará que pequenos problemas possam causar grandes aborrecimentos. Para isso, consulte seu médico e o pediatra de seus filhos para avaliar o melhor formato dos kits de viagem".
O médico também alerta que, durante a viagem, é importante beber bastante líquido, evitar bebidas alcoólicas e se movimentar sempre que possível, pois o ambiente do avião possui fatores de risco para a saúde, como ar seco e frio, pouco ou nada reciclado, além das influências fisiológicas causadas pela pressurização e despressurização das cabines.
Dentre os exames necessários para um check-up antes de viajar estão os laboratoriais, de imagem e cardiológicos, desde que o viajante não tenha nenhuma doença pré-existente específica, que já demande uma rotina de acompanhamento. Vale reforçar que as vacinas também são itens indispensáveis para quem pretende viajar.
O check-up dará ao viajante mais segurança e tranquilidade para aproveitar de maneira plena sua estadia longe de casa, porém não invalida a contratação do seguro viagem. Mesmo com o check-up em dia, algum contratempo pode ocorrer durante a viagem, e por isso viajar com o seguro é imprescindível.
Além disso, viajar com o seguro em mãos garante economia de gastos diante de um imprevisto. “Nos Estados Unidos, por exemplo, uma diária de internação hospitalar pode custar até US$ 10 mil, já as cirurgias e atendimentos complexos podem ultrapassar facilmente os US$ 50 mil, enquanto uma simples consulta pode custar mais de US$ 5 mil. Na Europa, uma diária de internação hospitalar pode custar até 8 mil euros, enquanto cirurgias e atendimentos complexos têm valores a partir de 5 mil euros”, exemplifica Juçara Serrano, sócia-diretora de Operações da Coris.
A Coris reforça que mesmo aqueles viajantes que desfrutam de boa saúde, sem quaisquer impedimentos ou doenças detectadas em exames, precisam contratar um seguro viagem.
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