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26 de agosto de 2025

Saúde: Diminuição da qualidade do sono é um dos primeiros sintomas da menopausa

Saúde: Diminuição da qualidade do sono é um dos primeiros sintomas da menopausa imagem reprodução


A menopausa é marcada por uma série de mudanças, desafios e sintomas. E o que poucas mulheres saber é que o efeito da menopausa sobre o sono é um dos mais comuns e mais precoces. “Ele pode aparecer já numa fase inicial da transição menopausal, em uma mulher que ainda tenho ciclos normais, que ainda não tem outros sintomas significativos. Essa pode ser uma das primeiras manifestações. Ela começa a dormir mal, ter dificuldade de adormecer, ter despertares noturnos, dificuldade de voltar a dormir, o sono mais leve, menos reparador”, diz o ginecologista Dr. Igor Padovesi, autor do livro 'Menopausa Sem Medo' (Editora Gente), especialista em menopausa certificado pela North American Menopause Society (NAMS) e membro da International Menopause Society (IMS). “Os distúrbios do sono estão frequentemente associados às flutuações hormonais e aos sintomas vasomotores (como ondas de calor e suores noturnos) associados à menopausa. 



Além disso, uso de psicotrópicos, obesidade, outras comorbidades e a não realização de terapia hormonal também têm relação com o problema”, explica a Dra. Ana Paula Fabricio, ginecologista, com Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO). “Na menopausa, a diminuição do estrogênio pode causar a piora da qualidade do sono e a ocorrência de ondas de calor, que, quando acontecem à noite (suores noturnos), podem interferir no sono, o que frequentemente resulta em fadiga e pode levar à irritabilidade e instabilidade emocional”, explica o Dr. Nélio Veiga Junior, médico ginecologista e obstetra, Mestre e Doutor em Tocoginecologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM/UNICAMP). “A progesterona é um hormônio que ajuda muito, principalmente na indução e regulação do sono, e o estrogênio está muito relacionado também a um prolongamento desse sono de qualidade, para que ele seja regenerador. Na menopausa, com a queda hormonal, há um comprometimento tanto para pegar no sono quanto para manter um sono que realmente proporcione descanso”, explica a ginecologista Dra. Patricia Magier, formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF). 



E como as mulheres muitas vezes enfrentam múltiplos desafios nesta fase da vida, como estar no topo da carreira e, ao mesmo tempo, cuidar de pais e adolescentes, elas podem simplesmente presumir que esses problemas de sono se devem ao estresse. “Precisamos desmitificar isso para que elas entendam a importância de buscar ajuda médica. As mulheres não deveriam deixar ninguém lhes dizer que é apenas fadiga ou que faz parte por estar nesta faixa etária. É um sinal de que pode haver algo que vale a pena consertar”, diz a endocrinologista Dra. Deborah Beranger, com pós-graduação em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (SCMRJ). “Estamos falando de um problema que impacta não só na qualidade de vida, na medida em que deixa a paciente menos produtiva, mais sonolenta e cansada durante o dia, mas que também é associado a um risco aumentado de problemas cardiovasculares e mortalidade”, completa a médica. “As mulheres que estão passando pela menopausa definitivamente deveriam ficar de olho em seus hábitos de sono e levar isso a sério, procurando ajuda ao notar mudanças de padrão. Numerosos estudos encontraram uma ligação entre sono deficiente ou insuficiente e um risco aumentado de doenças cardíacas e derrames. Em 2022, a American Heart Association adicionou a duração do sono como uma das oito principais medidas de saúde cardiovascular, recomendando que os adultos durmam de sete a nove horas por noite”, alerta a especialista. “Problemas ligados à saúde mental, como ansiedade, alterações do humor, também dificultam muito para que você tenha um sono que realmente leve a um descanso”, comenta a Dra. Patricia Magier.




Saúde: Diminuição da qualidade do sono é um dos primeiros sintomas da menopausa imagem reprodução



O primeiro passo é consultar um profissional de saúde ou especialista em sono para identificar o problema e verificar se realmente trata-se de uma questão relacionada ao sono ou se o cansaço pode ter outra causa.  “O cansaço, no dia a dia, pode ter várias causas. Anemia, diabetes, glicose alta, hipotireoidismo (que é a diminuição da produção de hormônio de tireoide), alteração cardíaca (quando a bomba cardíaca não está funcionando de maneira adequada), hipertensão ou arritmias gerando problemas cardíacos, doenças mentais (depressão, síndrome do burnout que hoje em dia é tão comum encontrar pacientes com esgotamento físico e ansiedade) podem ser causas do cansaço. E algumas medicações que também podem causar fadiga”, explica a Dra. Deborah. Mas o fator hormonal também pode impactar realmente na sensação de cansaço, segundo o Dr. Igor. “É um sintoma que chega a ser exagerado às vezes, da mulher se sentir realmente esgotada, muito sem energia e ter essa percepção de que continua fazendo as mesmas coisas que ela fazia antes, as mesmas atividades, mas passa a se sentir muito mais cansada. E o cansaço tende a piorar se não for tratado adequadamente. A mulher vai tendo mais efeitos da falta progressiva do estrogênio, o corpo vai perdendo massa muscular e óssea, a sensação de vitalidade e disposição vai progressivamente piorando”, diz o especialista em menopausa.



Felizmente, muitos problemas de sono podem ser prevenidos ou melhorados através da adoção de boas práticas de sono. “É importante permitir-se tempo suficiente para relaxar durante a noite, criar um ambiente escuro e favorável ao sono, aumentar a exposição à luz somente durante o dia e definir horários regulares para dormir e acordar”, aconselha a Dra. Deborah Beranger. É recomendado também adotar mudanças no estilo de vida. “Prática regular de atividade física, evitar tabagismo, álcool e cafeína, introduzir técnicas para reduzir o estresse (ioga, meditação e técnicas de relaxamento) são fundamentais”, diz o Dr. Nélio Veja Júnior. Para problemas mais graves de insônia, a terapia cognitivo-comportamental ou, se necessário, a medicação pode ajudar, de acordo com a endocrinologista. E caso realmente haja um fator hormonal envolvido na falta de sono e na fadiga, a reposição hormonal pode ser indicada. “Nessas mulheres analisadas com cuidado, a reposição hormonal adequada vai melhorar os sintomas em geral, inclusive reduzindo ondas de calor e suores noturnos e melhorando o sono, o humor e as queixas de cansaço”, comenta o Dr. Igor Padovesi. “Junto da terapia hormonal, podemos usar também alguns suplementos, como o magnésio para ajudar bastante nessa questão da qualidade do sono. E uma melhora no sono repercute diretamente na energia, no foco, na disposição e no bem-estar dessa mulher”, finaliza a Dra. Patricia Magier.







FONTES: 

*DR. IGOR PADOVESIMédico ginecologista, autor do livro 'Menopausa Sem Medo' (Editora Gente), especialista em menopausa certificado pela North American Menopause Society (NAMS) e membro da International Menopause Society (IMS). Formado e pós-graduado pela USP, onde foi preceptor da disciplina de Ginecologia. Também é especialista em cirurgias ginecológicas minimamente invasivas e criador do Instituto de Cirurgia Íntima, sendo reconhecido internacionalmente por sua liderança nessa área. É membro sênior da European Society of Aesthetic Gynecology (ESAG) e em 2024 conquistou dois prêmios de primeiro lugar em congressos mundiais com sua técnica de ninfoplastia a laser, realizada em consultório. Também é palestrante e mentor de médicos nas áreas de menopausa e cirurgias íntimas. Instagram: @dr.igorpadovesi


*DR. NÉLIO VEIGA JUNIOR: Médico ginecologista e obstetra, Mestre e Doutor em Tocoginecologia pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual de Campinas (FCM/UNICAMP). Atua em consultório privado e já foi médico preceptor no curso de Medicina da UNICAMP e médico pesquisador no Centro de Pesquisa em Saúde Reprodutiva de Campinas. Participa periodicamente de congressos, eventos e simpósios, além de ser autor de diversos artigos científicos publicados em revistas nacionais e internacionais. CRM 162641 | RQE 87396 | Instagram: @neliojuniorgo


*DRA. DEBORAH BERANGER: Endocrinologista, com pós-graduação em Endocrinologia e Metabologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (SCMRJ) e pós-graduação em Terapia Intensiva na Faculdade Redentor/AMIB. Com cursos de extensão em Obesidade, Transtornos Alimentares e Transgêneros pela Harvard Medical School, a médica tem MBAs de Saúde e Qualidade de Vida, de Marketing e Branding Médico e de Mindset, todos pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), e curso de Obesidade e de imersão em Medicina Culinária pela Universidade de Campinas (UNICAMP). Fez Fellowship pela European Association for the Study of Obesity, em Portugal; é speaker dos laboratórios Servier, Novo Nordisk, Novartis, Merck, AstraZeneca, Lilly e Boehringer. Instagram: @deborahberanger


*DRA. PATRICIA MAGIER: ginecologista formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), com residência médica pelo IASERJ e pós-graduação pela Universidade do Rio de Janeiro – UNIRIO, e Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia – TEGO; também possui especialização em Medicina Integrativa e Funcional. Criadora do Método Plena para cuidado da mulher de forma completa, profunda e individualizada. Além disso, é mentora de médicos na formação Plena Master’s. CRM-RJ 54925-6 | RQE 34538 | Instagram: @drapatriciamagier


*DRA. ANA PAULA FABRICIO: ginecologista, com Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO). Graduada em Medicina pela Unoeste de Presidente Prudente, com Residência em Ginecologia e Obstetrícia pela Santa Casa de Araçatuba. Possui Pós-graduação em Nutrologia pela ABRAN, Pós-graduação em Medicina Estética e Pós-graduação com Dr. Lair Ribeiro em Prevenção e Tratamento de Doenças Relacionadas com a Idade. Instagram: @dra.anapaulafabricio

 













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Fonte: Assessoria de imprensa
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25 de agosto de 2024

18 alimentos para amenizar os efeitos da menopausa

 18 alimentos para amenizar os efeitos da menopausa


A menopausa é um período de intensas transformações comuns na vida das mulheres e que, em algum momento, vai chegar para todos. Entretanto, o que nem todas sabem é que a alimentação pode ter um papel essencial influenciando nos sintomas desse período, seja positiva ou negativamente. Recentemente, uma pesquisa da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, revelou que o consumo diário de suco de beterraba na pós-menopausa pode melhorar - e muito - a função dos vasos sanguíneos o suficiente para reduzir o risco futuro de doenças cardíacas.



A nutricionista da Plenapausa, Vanessa Raio, explica que uma alimentação rica em fitoestrogênios, que são compostos naturais encontrados em várias plantas que têm uma estrutura química semelhante ao estrogênio humano, tem um efeito positivo, uma vez que essas substâncias imitam o hormônio produzido pelo ovário da mulher.



“Durante a menopausa, a produção deste hormônio diminui significativamente, o que pode levar a uma série de sintomas desconfortáveis, como ondas de calor, sudorese noturna, irritabilidade e secura vaginal. A introdução dos fitoestrogênios na dieta pode ajudar a amenizar esses sintomas”, explica.



É importante também ressaltar que evitar alimentos processados e ricos em açúcar pode piorar os sintomas da menopausa. Manter uma dieta equilibrada, rica em alimentos naturais e variados, faz uma grande diferença na qualidade de vida das mulheres durante esse período da vida. A combinação de uma alimentação saudável com exercícios físicos regulares é a chave para enfrentar o fim da fase reprodutiva de maneira mais tranquila e saudável.



"O consumo de fibras vegetais está ligado a um aumento na produção de ácidos graxos de cadeia curta, como propionato, acetato e butirato. Esses ácidos são essenciais para o reparo das células intestinais, o fortalecimento da imunidade e a diminuição do risco de resistência insulínica, um problema comum que contribui significativamente para o ganho de peso em mulheres após a menopausa", destaca a nutricionista.




O que comer para combater os sintomas?



Soja e derivados: tem isoflavonas, que podem ajudar a reduzir as ondas de calor e outros sintomas da menopausa.


Linhaça: é rica em lignanas, ajuda a equilibrar os níveis hormonais.


Nozes, amêndoas, castanhas: as oleaginosas são fontes de gorduras boas e vitamina E, auxiliam na saúde da pele e na redução dos sintomas.


Laranja, limão, tangerina: as frutas cítricas são ricas em vitamina C, fortalecem o sistema imunológico e ajudam na absorção de ferro.


Brócolis, couve, espinafre: verduras e legumes são fonte de cálcio e magnésio, essenciais para a saúde óssea.


Aveia, quinoa, arroz integral: os cereais integrais são ricos em fibras, ajudam a controlar o peso e melhoram a digestão.


Chá de camomila: tem propriedades calmantes que ajudam a melhorar a qualidade do sono.


Banana, abacate, chocolate amargo: esses são alimentos ricos em triptofano e ajudam na produção de serotonina, melhorando o humor e reduzindo a ansiedade.












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