
Quando você é novo, inexperiente e mal sabe andar na própria cidade sozinha, uma das maiores dificuldades da vida é escolher uma profissão. O terceiro ano chega arrepiando as espinhas e a cobrança dos professores, pais e familiares torna-se cada vez maior, afinal você precisa ser alguém na vida e ganhar muito (muito!) dinheiro pra ter uma boa vida. Posso estar errada mas no alto dos meus 21 anos de experiência e depois de ter trabalhado em apenas quatro lugares, bem diferentes um do outro, digo que a felicidade verdadeira está na alegria de exercer a profissão. Mesmo porque, até as empresas mais tops para trabalhar tem seus defeitos, a diferença é que, se fazemos o que realmente gostamos, teremos prazer naquilo. Não sonho com um grande salário, vida de dondoca e toda aquela futilidade capitalista. Isso porque faço o que gosto, e talvez se tivesse ganhando rios de dinheiro em um lugar estressante e chato, ainda estaria em busca da felicidade profissional. Para quem está nessa fase de decisão, minha palavra: Siga o seu coração. Se você tem talento, leva jeito, é disciplinada e principalmente, tem interesse em fazer o que sua voz interior está dizendo, manda a ver! Jornalismo, por exemplo, é uma das profissões que eu mais ouço "Olha, ainda dá tempo de desistir", "O salário é uma merreca" ou "Nossa, você vai ter que ralar muito!". Minha gente, eu sei! Quando você escolhe uma profissão, conhece todos os prós e contras daquilo. Mas imagina só a diferença, eu trabalhando num feridão prolongado em uma rádio, ou em um escritório de contabilidade? Não dá nem pra cogitar.
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